quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fenômenos Mediúnicos.

Classificação Básica- Os fenômenos mediúnicos são marcantes quanto ao efeito que produzem. Podem ser classificados em categorias de acordo com o tipo de efeito (resultado) provocando pelo fenômeno. De modo geral, duas são as categorias quanto ao efeito: Efeitos Inteligentes e Efeitos Físicos.

- Efeitos Inteligente– Os fenômenos de Efeito Inteligentes são aqueles que têm sua atuação diretamente sobre o intelecto do médium ou são percebidos pelo cérebro por vias das sensações. Os efeitos são sentidos pelos médiuns. Por esta razão também são classificados em Intelectuais e Sensitivos conforme a ação do efeito.

INTELECTUAIS: Intuição, Psicofonia, Psicografia, Emancipação da Alma (conhecido como Desdobramento).
SENSITIVOS: Vidência, Audiência, Sensitividade.


* Psicofonia – Sua ocorrência se da através da exteriorização do perispirito do médium. Permite que o Espírito comunicante tenha acesso (via perispirito) aos centros nervosos de controle de algumas funções orgânicas do médium tais como falar, movimento de membros e outros mecanismo motores do corpo. Conforme o grau de exteriorização do perispirito ocorrerá maior ou menor controle dos centros nervosos do corpo do médium. Comunicação dos Espíritos pela voz de um médium falante.

Consciente- Ocorre em 70% dos casos o médium tem consciência do que será dito antes da fala.  O espírito que faz a comunicação se aproxima do médium sem manter contato com o perispirito e transmite telepaticamente as suas ideias conforme seu aparelho fonador, este médium transite estas ideias conforme as entende, usando o seu próprio estilo de vida e vocabulário para construir as frases. Ou seja, a ideia é do espírito, mas o jeito de falar é do médium. O médium sente a influência e capta o pensamento do espírito comunicante de origem antes de falar. Após o transe, o médium recorda tudo o que disse, há fraca exteriorização do perispirito.

Semi-consciente- Ocorre em 28% dos casos, o médium tem consciência do que será dito durante a fala e após o transe o médium recorda parte do que disse. Há exteriorização parcial do perispirito. O espírito comunicante entra em contato com o perispírito do médium, que se semi-exterioriza, e atua através deste sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais do médium parcialmente sob o controle do espírito que faz a comunicação. Desta forma, o espírito tem maior atuação no órgão fonador, conseguindo falar melhor, com o seu próprio vocabulário. Ou seja, apenas as frases são do médium, mas o estilo e as idéias são do espírito.
Enquanto a mensagem é recebida, o médium tem consciência do que ele fala, podendo controlar e intervir se necessário. Porém, ao terminar a manifestação, só recordará do início e do final da mensagem, ficando apenas com uma vaga lembrança do tema abordado.

Inconsciente- Ocorre em 2% dos casos, o médium não tem consciência do que ocorre. Após o transe o médium raramente recorda de algo que disse ou fez, há grande exteriorização total do perispirito ficando apenas ligado pelo cordão fluídico. Inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do espírito manifestante e mesmo entre sua própria mente perispiritual e o cérebro físico. O fato do espírito do médium se exteriorizar do corpo físico temporariamente faz com que passe a estar inteiramente à disposição e sob controle do espírito comunicante.
O Espírito comunicante atua diretamente através dos centros de forças e os centros nervosos de controle do corpo do médium. Assim, o espírito comunicante tem maior intervenção material, modificando seu estilo, gestos e entonação de voz. Ou seja, as frases, o estilo e as idéias são todas do espírito.
A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência dela, porém, o espírito está consciente. Ao retornar a consciência, o médium geralmente não recorda sobre a mensagem deixada. A vantagem é que há maior liberdade para o espírito, que se identifica por gestos, entonação da voz e atitudes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário